Capítulo 7: Troca Pokémon!

Capítulo 6: Steven VS Insecta

Capítulo 8: A Ladra Dupla de Normais

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No último capítulo, Steven teve um duro combate com Insecta, mas conseguiu vencê-la, obtendo, assim, o crachá Prisma do Sul. Veio a descobrir-se no final que Insecta era na verdade Mariah disfarçada. Agora, Mariah viaja juntamente com Steven.

Depois de ganhar o seu primeiro crachá, Steven viaja com Mariah por uma floresta repleta de flores lindíssimas, mas algo parece não estar bem.

— Que som é este? — pergunta Mariah um pouco inquieta.
— Não sei, mas parece um som de um gemido.
— Olha para ali!

Em cima de uma árvore encontrava-se um Pokémon esquilo a queixar-se com dores.
— Que Pokémon será aquele?
— É uma Emolga.
— Emolga?

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— Uau, é tão gira! Vou subir lá cima para ver o que ela tem.
— É melhor não fazeres isso, Steven.
Steven sobe o tronco da árvore.
— Tem cuidado com a…
Quando Steven tenta chegar-se mais perto, leva com uma descarga de electricidade de Emolga e cai no chão.
— … descarga.

— Poderias ter-me avisado mais cedo que ela sabia usar ataques eléctricos — diz Steven a queixar-se, enquanto que as suas mãos se mexiam devido aos espasmos que passavam pelo corpo.
— Desculpa… Também não me perguntaste…
Emolga foge do local.
— Ó não, espera aí — profere Steven enquanto ele e Mariah vão a correr a tentar acompanhá-la.
No entanto, Emolga desaparece de vista.
— Bolas, gostaria mesmo de conseguir ajudar aquela Emolga.

— Existe Pokémon feridos por toda a parte. A lei da Natureza é mesmo assim. E mesmo que conseguisses te aproximar dela, não sei se a conseguirias ajudar. Não há nenhum Centro Pokémon por estas redondezas. Vamos embora.

Um pouco mais à frente, ambos se deparam com uma casa feita em madeira e com fumo a sair pela sua chaminé. A porta abre-se e, de lá de dentro, um velhote com um Pokémon zebra saem.
— Que Pokémon é aquele?

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— Olá, jovens! — fala o velhote. — Precisam de alguma coisa?
— Hum… — pensa Steven como começar a conversa. — É que nós viemos atrás de uma Emolga ferida e acabamos neste sítio.
— Estou a ver. Entrem um pouco. Bebam um pouco de chá quente que acabei de preparar.

Eles entram e, enquanto bebem, o velhote começa a contar a história da Emolga:
— Sabem, crianças… Eu já conheço aquela Emolga há muito tempo. Desde que construi esta casinha. Há cerca de dois anos. Aquele Pokémon fascina-me bastante e, desde então, que tento sempre captura-la, mas sempre sem sucesso.
— Mas nunca a conseguiu derrotar com o seu Blitzle? — pergunta Steven curioso?
— Do local de onde venho, sempre temos ouvidos que as Emolgas são Pokémon que trazem muita felicidade a quem a possuir, por isso, caso a queiramos capturar, nunca poderia ser por um combate Pokémon, pois, nesse caso, a infelicidade viria ao de cima. Temos de ganhar a sua confiança e, caso ela decida vir connosco, então sim, poderemos capturá-la.
— Estou a ver… Ela estava ferida, por isso deve ter sido atacada por algum outro Pokémon.
— Provavelmente, mas não sei. Sabem, aquela Emolga é a única da sua espécie a habitar esta floresta. Por isso, muitos treinadores tentam capturá-la. Eu e o meu Blitzle tentamos ao máximo protegê-la.

Enquanto o velhote falava, Blitzle acariciava a face de Steven com o seu focinho.
— Parece que a Blitzle gostou de ti — dizia o velhote com um sorriso nos lábios. — Desde que a minha esposa partiu deste mundo, que me tenho sentido muito só. Graças a Deus que tenho a Blitzle comigo. Ele tem-me feito imensa companhia.

Steven levanta-se de repente e profere:
— Já sei! Se eu conseguir obter a confiança daquela Emolga, posso trazê-la até si e, muito provavelmente, ela gostará de si e poderão ficar juntos!
— Farias isso por um pobre velho doente?
— Porque não? Assim, se a sua história for verdadeira, a felicidade chagará finalmente até si!
— Agradeço-te muito, Steven.
— E como pensas ganhar a confiança da Emolga, Steven? — perguntava Mariah duvidosa.
— Não sei, mas hei-de arranjar uma maneira.
Quando ambos saem da casinha de madeira, Blitzle solta um som como se estivesse a chamar por Steven.
— Que se passa, Blitzle?
— Parece que ele quer ir contigo, Steven? — diz o velhote.
— Ir comigo? É isso que queres, Blitzle?
— Blitz-Blitzzzzzle!
— Pode ser que te dê sorte, nunca se sabe, meu rapaz.

Os três saem em busca de Emolga. Minutos mais tarde, bem no coração da floresta, uma faísca azul é avistada. Os três correm na sua direcção e o que vêem lá é um rapaz com um Pokémon esquilo azul a tentar capturar à força a Emolga.
— Ei, que estás a fazer? — pergunta Steven um pouco inquieto.
— Não se vê logo? Estou a tentar capturar aquele Pokémon com o meu Pachirisu!
— Pachirisu?

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— O que acontece é que um amigo nosso está à muito tempo a tentar capturar essa Emolga sem a tentar capturar primeiro com uma pokébola devido à busca da sua felicidade!
— E eu preocupado com isso! Se esse teu amigo não a quer capturar com uma pokébola, é problema dele! Eu agora estou aqui e vou capturar aquela Emolga custe o que custar!
— Já chega, vocês dois! — fala Mariah em tom de autoridade. — A vossa testosterona já está a fazer-me passar dos carretos! Como dita a lei, isto só pode ser resolvido numa batalha Pokémon!
— Muito bem, então! Vamos ver do que o teu amiguinho é feito! Eu combato com o meu Pachirisu!
— Muito bem! Então, eu vou combater com…
— Bliiiiiizle! — interpõe-se Blitzle no meio.
— Queres combater, Blitzle?
— Blitzle-Blitlzle!
— O.K. Então, eu escolho a Blitzle!
— Eu serei a árbitro do combate, rapazes. Estão prontos? Podem começar!

— Pachirisu, Investida!
— Hmm… deixa cá ver quais são os ataques da Blitzle…
— Steven, tem cuidado! — alerta Mariah.
— O quê?

Blitzle é atacada pela Investida, tombando no chão.
— Levanta-te Blitzle!
— Toma atenção, Steven!
— Eu sei, mas não conheço os ataques da Blitzle!
— Ela é do tipo eléctrico! Pensa!
— Já sei! Blitzle, Choque de Trovão!

Blitzle ataca, empurrando um pouco Pachirisu para trás.
— O meu Pachirisu é do tipo eléctrico, por isso ataques desses não causam muitos danos! Vamos tentar o Beijo Doce!

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O ataque atinge Blitzle, deixando-a confusa. Esta dá vários encontrões em pedras caídas e nas árvores presentes.
— Blitzle, aguenta-te!
— Tenta gritar com afinco, Steven! Talvez ela te oiça!
— BLITZLE, RECOMPÕE-TE!

Blitzle “acorda” e vai em direcção a Pachirisu com bastante tenacidade, dando-lhe com as patas, fazendo-o embater numa árvore.
— Ó não, Pachirisu!
— Que golpe foi aquele?
— Aquele, Steven, foi o Pontapé Duplo. Parece que já conheces outro golpe da Blitzle.
— É verdade! — diz empolgado.
— Pachirisu, levanta-te, vamos!

Pachirisu levanta-se com bastante dificuldade.
— Isso mesmo! Agora, Descarga Eléctrica!

Blitzle leva com o golpe, ficando um pouco atordoada, mas nada de mais.
— Vês? Não deverias ter deixado que a tua raiva te levasse a melhor! Ataques eléctricos não têm muito efeito em outros do tipo eléctrico.
— Maldição…!
— Blitzle, Pontapé Duplo!

O golpe acerta em cheio em Pachirisu, derrotando-o.
— Não pode ser, Pachirisu!
— Parece que ganhei.
— Pachirisu, volta! Para a próxima não terás tanta sorte!

Mostra-lhe a língua e vai-se embora a correr.
— Foste excelente, Blitzle!
— Blitzzzzle!
— Olha ali em cima! — fala Mariah, vendo Emolga no topo de uma árvore. — Ela deve ter estado ali a ver todo o combate.

Steven aproxima-se e começa a falar:
— Emolga, o meu nome é Steven e tenho uma coisa para te dizer. Um amigo meu já de idade que tu já o deves ter visto de certeza precisa muito de ti. Desde que a sua esposa faleceu, ele nunca mais teve a sua companhia mais preciosa. Apenas o Blitzle que tenho aqui comigo. Por favor, vem connosco, Emolga. Ele gostaria muito de ter a tua companhia.

Emolga desce da árvore e fala como se estivesse a aceitar o convite de Steven para ir ter com o velhote.

Ao regressarem, o velhote fica embasbacado. Ele nunca tinha pensado que Emolga iria ter com ele.
O velhote conta a sua história e então pede a Emolga para entrar na sua pokébola.
— Boa, parece que conseguiu concretizar o seu sonho! — diz Steven animado.
— É verdade, meu jovem! Se não fosses tu, nunca conseguiria ter a Emolga comigo.
— Não é bem assim, a Blitzle e a Mariah ajudaram no processo! — profere com um sorriso nos lábios.
— A Blitzle realmente gosta muito de ti. Vê-se pelo seu olhar. Diz-me uma coisa, meu rapaz. Não gostarias de levar a Blitzle na tua jornada?
— Eu? Mas a Blitzle é sua!
— Eu sei, mas penso mesmo que ela gostaria imenso de ir contigo, não é, Blitzle?
— Blitzzzzle!
— Vês? E, além disso, conseguiste fazer com que a Emolga viesse ao meu encontro. Podemos encarar isto como uma troca.
— Uau. É isso mesmo que queres, Blitzle?
— Blitzzzle!
— Então, aceito!

Blitzle fica contentíssima.
— Trocas Pokémon fazem-se com máquinas específicas para a ocasião, mas não será necessária neste momento.

O velhote renuncia a posse de Blitzle e Steven captura-a com a sua pokébola.
— Muito obrigado pela vossa ajuda, crianças!

Ambos vão-se embora e quem sabe quais serão os seus próximos destinos. Mas fiquem atentos, pois coisas interessantes vão acontecer nos próximos capítulos Pokémon!

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