Capítulo 6: Aura Pt2

Capítulo 5 – Aura Pt1

Capítulo 7 – Aura Pt3

A princípio foi isso que pensei, mas depois lembrei-me da minha conversa com Arceus e percebi que Ele nunca me iria ocultar tal pormenor como a morte de um amigo. E por muito que me custasse admiti-lo, era impossível considerar Richie um amigo, já que tinha acabado de o conhecer.
-O que é que se passou, Henri? – Pergunta-me Serena, enquanto saía da casa de Marlon, ignorei totalmente a sua pergunta.
Porque teria GE fingindo a morte de Richie?
É claro que seria para me provocar, mas qual seria o propósito disso? Isso partindo do princípio que realmente Richie estava vivo.
-Hey! Tudo bem, Henri? – Pergunta agora Marlon.

Estava de joelhos, mas de qualquer forma não havia praticamente ninguém na rua, mesmo se houvesse não me iria preocupar com um assunto tão trivial como a minha aparência.

Enquanto a chuva que tivera substituído o céu limpo me batia nas costas com imensa força, cheguei a uma conclusão: GE tinha feito isso como uma maneira de me provocar para me separar novamente dos meus amigos e, provavelmente, estes não me iriam perdoar novamente se eu voltasse a fugir. Mas qual seria o objetivo disso? Por muito que me esforçasse nunca iria encontrar uma resposta.
-Sim, não se preocupem. – Minto – Estava só à procura da Pokébola de Lucario, mas já a encontrei.

Já tinha pressionado demais Serena e Marlon, não iria voltar a preocupá-los, mais tarde irei contar-lhes, mas não agora. Por enquanto, iria fazer o que Arceus me pediu.
Levantei-me e, quando reparei, Serena e Marlon encontravam-se ao meu lado.
-Serena, lembras-te daquele senhor que interviu no nosso caminho e que me falou de uma tal “aura negra”? – Tentei falar o mais corretamente que possível agora que sabia que Arceus me vigiava, pensei em contar a ambos os meus sonhos com Arceus, mas sabia que eles me iriam chamar louco.
-O velho maluco? – Pergunta-me ela.

Tenho a certeza de que se houver realmente o “Inferno” como as pessoas dizem, Serena acabou de ter a sua entrada confirmada através de Arceus.
-Pois… Afinal ele é capaz de ter razão e… gostava de confirmar. – Menti novamente.

Serena olhou para mim pensativa, de certeza de que percebeu que se tratava de uma mentira, mas apenas limitou-se a dizer:
-Tudo bem.

Olhei para Marlon e ele também acenou afirmativamente.
Decidi vestir algumas roupas novas que Marlon tinha em sua casa e corremos até ao nosso destino.

Quando chegámos até ao local onde encontrámos o “velho louco” da primeira vez, este permanecia sentado no mesmo sítio.
-Como te chamas? – Pergunto bruscamente.

Sem qualquer sinal de reconhecimento da sua parte, responde:
-Homens como eu não têm nome.
Serena fez um olhar de compaixão para com o velho, era essa a grande diferença entre nós, eu nunca conseguiria sentir pena de alguém que desconheço totalmente.
-Prazer em conhecê-lo, Joe. – Respondi eu.
O homem deu-me um sorriso de gratidão pelo seu novo nome.

Porque teria eu dado um nome ao velho? Teria sentido pena por ele, ou teria feito aquilo para que Serena não tivesse reparado na minha indiferença? Seja como for, não estou aqui para ser simpático, e sim porque preciso de ajuda.
-És capaz de me recuperar a memória? – Pergunto.

Consigo reparar no pânico instalado nas caras de Serena e Marlon, sabia que se lhes tivesse contado na altura que queria recuperar a memória, estes nunca me deixariam falar com o velho.
-Sim, – disse – mas primeiro será necessário controlares a tua aura.

Por momentos ponderei soltar Lucario da Pokébola e pedir-lhe para usar um ataque no velho Joe, mas depois pensei que assim não iria conseguir recuperar as minhas memórias, caramba, gostava de saber qual era a necessidade de voltar a falar da minha “aura negra”.

Por momentos, lembrei-me de Torchic e o facto de recuperar as memórias poder ajudar imenso a busca dele, esse vislumbre apenas serviu para me deixar ainda mais determinado. Digo:
-Como assim?
-Vem comigo. – Ordena-me Joe – Mas sem os teus amigos.

Olho para Serena e depois para Marlon, neste momento, eles precisam de mim e eu preciso deles.
-Não! – Protesto – Ou eles vêm ou não preciso da sua ajuda.
-Henri… – Sussurra-me Marlon – Não te preocupes connosco.

Joe olha para nós, ponderando se nos ajuda, depois de alguns segundos, acaba por dizer:
-Venham.
Sem olhar para trás sigo o velho, ouvindo os passos dos meus amigos atrás de mim.

Nota do escritor: Bom, é tudo pessoal! Como repararam, o capítulo foi muito curto (talvez os mais pequeno que já tivemos) e peço imensa desculpa por isso, mas foi necessário para a história e, tal como num livro, também existem capítulos curtos e longos.

Desta vez, decidi fazer um capítulo com uma grande quantidade de análise psicológica, pois acho que era isso que estava a faltar à fanfic.

Já se encontram disponíveis as duas restantes partes do capítulo no site Pkportuga e também foi hoje aberto o site oficial da Fanfic. Aproveitam e vejam também a ficha de Henri.
Adeus pessoal!

Pokémon em destaque #001:
Wynaut é sem dúvida o Pokémon mais fraco que Henri tem, a sua ausência de ataques ofensivos torna impossível subir de nível sem a ajuda de outro Pokémon, devido à ausência de tempo de Henri, este Pokémon ainda não foi treinado, fazendo-o ser inútil em qualquer tipo de batalha 1×1. É do sexo Masculino, assim como todos os Pokémon que Henri possui.

wynaut

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