← Capítulo 29: A Cura dos Pesadelos!
Capítulo 31: A Psique-Análise! →
Ao continuarem as suas aventuras, Steven e Mariah
são apanhados no meio de uma tempestade.
— Temos de encontrar um lugar, rapidamente, para nos abrigar-nos da chuva, Steven!
— Olha ali! Está alí uma casa!
Uma casa sinistra fora avistada um pouco à frente
— Tens a certeza que queres ir para lá?
— Não temos agora lá muitas escolhas, pois não?
— Pois…
Steven e Mariah aproximam-se de porta
de entrada e Steven começa a bater
— Está aí alguém?
Ambos estavam com os nervos em franja
A porta abre-se sozinha e alguns Pokémon aparecem de repente
Ambos dão um pulo para trás
— São Ferroseed, Steven!
— Cuidado! — avisava energeticamente um rapaz que se aproximava a correr. — Squirtle, Raio de Gelo!
Todos os Ferroseed congelam
— Ainda bem que fui a tempo! — dizia a arquejar.
— Que aconteceu de tão grave? — perguntava Steven sem perceber o que acontecera.
— Sabes, é que os Ferroseed absorvem os minerais de pedras especiais que temos. Estas pedras conseguem absorver a electricidade dos raios e, assim, ficam electrificadas. Quando os Ferroseed absorvem os minerais, eles próprios ficam electrificados. O que acontece é que, quando eles ficam electrificados, eles libertam os espinhos presentes nos seus corpos, gerando assim um tipo de musgo. Como estes Ferroseed estavam electrificados demais, o musgo ficaria fora de controlo. O foco da nossa pesquisa é estudar esse tipo de musgo que eles libertam. Chegámos à conclusão que ele melhora as capacidades dos Pokémon.
— Interessante! Ah, desculpe por não nos apresentarmos e por termos entrado pela porta sem autorização. Chamo-me Steven e ela Mariah. Queríamos afastarmo-nos da chuva que vinha aí.
— Chamo-me Francisco. Por vocês terem entrado, isso quer dizer que deixei a porta aberta. Tenha tido algum trabalho e as coisas mais simples de se fazerem ficam esquecidas. Mas não se preocupem com isso.
— Que tipo de casa é esta? — pergunta Mariah.
— Esta casa faz de Instituto de Pesquisa Pokémon. Para nos afastamos dos ruídos das cidades, tivemos a ideia de construi-la neste sítio mais isolado.
— Percebo bem.
Francisco carrega no botão de um telecomando
que tinha nas mãos e um instrumento desce do teto.
Este agarra na pedra de gelo onde os
Ferroseed estavam e leva-a para cima.
— Agora, eles vão para o sítio que devem ir. Já que cá estão, gostariam de fazer uma visita ao nosso instituto?
— Seria giro, não achas, Mariah?
— Claro! Assim ficamos a saber mais coisas.
Ao fazerem a sua visita, Steven repara num
Pokémon um tanto tímido
— Este Pokémon é teu, Francisco?
— Sim. Chama-se Helioptile. Ele fornece-nos energia eléctrica sempre que carecemos dela.
— Ele é normalmente tímido quando fica frente a frente com estranhos.
Steven aproxima a sua mão perto de Helioptile
— Não precisas de ter medo de nós, Helioptile.
Naquele momento, Steven é atingido
por um ataque eléctrico.
— Desculpa, Steven, esqueci-me de te avisar que ele não gosta nada que estranhos lhe toquem. Ataca-os logo de seguida.
— Deu… para… perceber… — dizia, dificilmente, electrificado.
Mais adiante
— Aqui temos o lugar especial onde temos as nossas pedras, juntamente com os Pokémon que as guardam, os Klink.
— Klink, hã.
— Penso que se possa dizer que não é um Pokémon vulgar.
— Acho que tens razão, Steven. No entanto, são importantes para nós.
Após alguns momentos, a visita acaba
— Bom, a visita acabou. Que acharam?
— Gostei muito da visita.
— Eu também. Este instituto é incrível. Ouve, Francisco, tenho estado a pensar. Gostarias de fazer um combate de Pokémon comigo?
— Não me importo, mas porquê?
— Toda esta visita de ver vários Pokémon abriu-me o apetite por uma batalha.
— Steven…
— É verdade, Mariah.
— Não há motivo para não a fazer. Aliás, isso vai tirar os nervos do meu Helioptile.
— Boa.
— Vamos para a nossa sala de treino. Lá há um terreno de combate. Poderemos usá-lo.
No momento do combate
— Um Pokémon cada um.
— Certo. Escolho-te a ti, Blitzle!
— Um Pokémon eléctrico contra outro, vejo. Muito bem. Vai, Helioptile.
A sua expressão muda por completo
— Whoa! Não parece o mesmo Helioptile.
— Quando se trata de combater, o Helioptile é duro que nem ferro.
— Mas não vai ganhar. Blitzle, Onda de Choque!
— Sabes o que fazer!
Com uma grande rapidez, Helioptile
esquiva-se ao ataque
— Que rapidez!
— Nunca baterás o Helioptile em termos de velocidade. Vento Cortante!
Blitzle é apanhada de surpresa e é atingida
— Um dano já foi.
— Blitzle, tu consegues! Mostra-lhe o que é poder, Carga de Chamas!
— Ataque inútil.
Helioptile esquiva-se uma vez mais
— Não…
— Carga Parabólica!
Blitzle é atingida
— Que golpe potente. Mesmo sendo um ataque eléctrico, fez alguma mossa.
— Carga Parabólica!
— Não o vamos deixar apanhar-nos novamente de surpresa. Onda de Choque!
Os golpes colidem, mas, desta vez, Blitzle leva a melhor
e acerta em Helioptile
— Ora, algo inesperado. Dou-te os parabéns, Steven. No entanto, o Helioptile ainda está a aquecer. Ataque Rápido!
— Mas que…
Sem sequer notar em Helioptile,
Blitzle é levada contra o chão.
— E esta rapidez, hã!
— Nunca vi um Helioptile tão rápido — pensava Mariah para si mesma.
— Vamos para o golpe final, Helioptile, Investida Trovão!
— Blitzle, Carga de Chamas!
Após uma forte colisão
Ambos os Pokémon encontram-se sem sentidos
— Pelos vistos, é u empate, Steven.
— É verdade. Quem diria.
Mariah e Steven passam o resto do dia no instituto
e, no dia seguinte, após a tempestade do dia anterior,
continuam viagem.
— Ontem foi um dia bem passado, Mariah.
— É verdade, mas ainda temos assuntos entre mãos. Aqueles Caçadores do Abismo terão de pagar por o que têm feito.
Depois de uma intensa batalha, Steven e
Mariah continuam a sua jornada para mais aventuras.
Próximo Capítulo: A Psique-Análise!