← Capítulo 26: Coordenação Pokémon!
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Todos sabem que os desejos podem ser uma coisa boa, mas, muitas vezes, o tiro pode sair pela culatra e o desejo realiza-se de forma contrária à desejada.
Uma rapariga de 12 anos, Susy, ouviu falar de um Pokémon que realiza desejos. Portanto, dirige-se para uma estranha montanha, que se encontra a largos metros de uma pequena aldeia, onde se diz que o tal Pokémon tinha sido avistado há bastante tempo.
— Espero bem conseguir encontrar o tal Pokémon. Este desenho já é bastante antigo. Será que o vou conseguir encontrar?
Sem saber de nada, uma sombra
desconhecida seguia Susy, à distância
— Está uma montanha mais lá adiante. Tem de ser aquela.
Ao cair da noite, Susy chega à montanha
— É realmente esta, a Montanha do Milagre! Finalmente cheguei! Agora, só tenho de subir até ao topo.
No topo, Susy olha para cima e repara
num cometa a atravessar o céu.
— Ali está ele… Tal como estava desenhado nos registos do meu querido bisavozinho… O Cometa Milenar…
Susy ajoelha-se e pede, com todas as suas forças,
o aparecimento do Pokémon especial
— Pokémon especial, peço que apareças perante mim. Percorri dezenas de quilómetros para te encontrar. Tenho um importantíssimo pedido a fazer-te. Por favor, por tudo o que há de mais sagrado no mundo, vem em meu auxílio.
Após a sua última palavra, uma pequena luz brilhante
desce dos céus, muito gradualmente
— Não me digas que tu és…
A luz desvanece e a aparência total de um
Pokémon é desvendada
— Os esboços do meu bisavô estavam correctos… És mesmo tu… O Pokémon dos desejos, Jirachi…
Jirachi sorri à medida que dá
várias voltas ao redor de Susy
— Tenho um enorme pedido a fazer-te, Jirachi. Seria importantíssimo que mo realizasses.
Naquele momento, um homem mascarado
aparece de rompante
— Sempre existia! Jirachi, o Pokémon dos Desejos!
— Quem és tu? — pergunta Susy desconfiada.
— Isso pouco e importa! Eu só estou aqui pelo Jirachi! Dá meia volta e desaparece, pirralha!
— Eu passei por várias dificuldades para chegar até aqui! Eu preciso muitíssimo do Jirachi! Não posso deixar que o leves ou que lhe faças mal!
— Não te metas no meu caminho! Vai, Trapinch!
— Ataca!
— O quê? Snubbull, Placagem!
— Mostra a essa amostra de Pokémon o que acontece quando se metem com os mais crescidos!
Snubbull sofre um forte golpe
e fica inconsciente
— Snubbull!
O sujeito agarra Susy, rapidamente,
pelo pescoço, e empurra-a contra uma rocha.
— Achavas mesmo que uma catraia me iria impedir de concretizar o meu objectivo?
Lágrimas escorriam-lhe pelos olhos,
à medida que Jirachi entristecia ao ver
tal “espectáculo”
— Como é que alguém pode ser tão mau… Pessoas como tu não deveriam sequer existir no nosso planeta…
— A sério? Bom, parece que hoje é o teu dia de azar! Por enquanto, pessoas como eu continuarão a existir e pessoas como tu sempre sucumbirão pela vontade e desejo dos mais fortes! A lei da selva é muito simples, minha querida! Os mais fortes sobrevivem e os mais fracos morrem!
— Que pessoa asquerosa… Quem me dera que todas as pessoas más perdessem todas as suas memórias e vagabundassem por aí sem formas carnais de vida…
Jirachi entende as palavras de Susy como
se fossem um desejo e o homem misterioso
transforma-se em algo que Susy
nunca pensaria que pudesse vir a acontecer
— Por…Porquê…? Isto não era o meu desejo…
Depois de concretizar o primeiro “desejo”,
Jirachi retira-se de imediato
— Que fui eu fazer? Terei de remendar isto o mais rapidamente possível.
A várias centenas de metros dali,
no dia seguinte, Mariah e Steven entram numa
aldeia que parece abandonada
— Que estranho! Parece mesmo uma aldeia fantasma.
— Segundo o guia, esta deverá ser a aldeia Dolly WindowShop. Chama-se assim, devido ao facto de ter várias montras de Bonecos Pokémon.
— Montras há com fartura! Agora pessoas, nem vê-las!
— Deve passar-se algo de muito estranho. Vamos dar uma volta a ver se encontramos algo.
— A tentar fazer papel de detective, Mariah.
— Vá lá…
Depois de passarem alguns minutos à procura
de algo que explicasse o suposto desaparecimento
das pessoas, Steven avista um Pokémon a
aproximar-se a grande velocidade
— Cuidado, Steven!
Mariah empurra Steven para o lado,
mesmo a tempo do ataque do Pokémon
— Tens de termais cuidado, Steven. Aquele era um Duskull, um Pokémon Fantasma.
— Um Pokémon fantasma?! — dizia Steven exaltadíssimo já com pele de galinha.
Com as mãos a tremer bastante, Steven
tenta encontrar informações no Pokédex
— Espera aí! O Dexter disse “perseguir a sua vítima até ao raiar da alvorada”? Mas estamos a meio da tarde!
— Este Duskull deve ter os horários trocados. Será melhor afastarmo-nos o mais rápido possível. Rápido, ele vem aí!
Enquanto correm
— Porque estará a atacar-nos?
— Não sei! Acho muito pouco provável esta aldeia ser o seu local de habitação!
— Não seria melhor combater contra ela? Assim, não precisaríamos de fugir!
— Se aquele Duskull pertencer a alguém, poderemos estar metidos numa alhada!
Mais à frente, encontram outro Duskull
— O quê? Mais um Duskull? Que fazemos, Mariah?
— Já não acredito muito que pertençam a alguém! Acho muito estranho haver mais do que um Duskull num local frequentado por humanos! Vira ali à esquerda!
— Oh, não! Há mais um Duskull ali à frente!
— Vamos ter de combater!
— Numel, corta-lhes a visibilidade! — proclama uma rapariga que lá se encontrava.
— Rápido, venham por aqui!
Steven e Mariah são levados pela mão
até um local verdejante, em volta de uma igreja
— Trouxe-vos mesmo a tempo para aqui!
— Um Numel, hã?
— Muito obrigado por nos ajudares! O meu nome é Steven e o dela Mariah!
— Muito prazer! O meu nome é Susy.
— Sabes o que se passa nesta aldeia? — pergunta Mariah.
— Algum de vocês está a par da lenda do Jirachi?
— Jirachi? Nunca ouvi falar!
— Estás a falar do Pokémon Lendário?
— Exactamente, Mariah. Sabem, eu venho de muito longe, de uma aldeia muito pobre. E o que acontece é que já não chove lá há mais de 6 meses e as nossas reservas de água estão praticamente no fim. Por isso é que decidi partir para tentar resolver o problema.
— Uma rapariga tão nova e, ainda por cima, sozinha…
— Na minha aldeia, só há pessoas idosas. Todos os mais novos partiram em busca de melhores condições de vida. Como perdi os meus pais muito cedo, fiquei a viver com os meus avós. Como era a única pessoa fisicamente capaz de fazer esta tão longa viagem, pus-me a caminho. Antes de sair, o meu avô mostrou-me estes desenhos.
Susy mostra vários desenhos e anotações antigos
com a imagem de Jirachi um pouco rascunhada
— É esse Jirachi?
— Sim. Estes rascunhos têm passado de geração em geração, na minha família. Estes foram dados aos meus avós, pelo meu bisavô, depois ao aos meus pais e, agora, a mim. Segundo o que os meus antepassados descobriram, Jirachi é um Pokémon que é capaz de realizar desejos.
— Realizar desejos? — entusiasmava-se Steven.
— Sim. Está aqui escrito que Jirachi só acorda de 1000 em 1000 anos, durante sete dias. O seu despertar está, de certa forma, ligado com a passagem do Cometa Milenar, pelo nosso planeta, que também dura sete dias.
— Nunca ouvi falar de tal cometa.
— Eu já. Dizem que esse cometa só passa perto do nosso planeta, de 1000 em 1000 anos.
— É verdade, Mariah. Não se sabe o porquê dessa ligação. Como a passagem iria acontecer a partir do início desta semana, decidi ver, com os meus próprios olhos, se isto seria verdade. Esta igreja também está descrita nestes rascunhos.
— E chegaste a encontrar Jirachi?
— Sim. Quando cheguei àquela montanha ali, no seu topo, apareceu-me, vindo do céu, quando estava a dizer as minhas preces. Infelizmente, um homem mascarado apareceu, vindo sei lá de onde, e atacou-me com o seu Pokémon. Depois de eu perder a batalha, agarrou-me pelo pescoço. Ele também estava em busca de Jirachi. Em estado de agonia, desejei, de forma indirecta, que todas as pessoas más perdessem as suas memórias e que andassem por aí, sem formas carnais de vida. Ao ouvir isto, Jirachi entendeu que fosse um desejo e realizou-o, transformando todas as pessoas más em fantasmas. Neste caso, em Duskull.
— Então, todas as pessoas más do mundo se transformaram em Duskull?
— Presumo que seja muito pouco provável — responde Mariah. — Caso Jirachi realize, de verdade, desejos, deve ter um limite. Se esse suposto desejo foi “pedido” na montanha, talvez apenas as pessoas desta aldeia tenham sido afectadas,
— Também acredito muito nisso. Depois do acontecido, fiquei tão assustada que desatei a fugir. Arrisquei tudo e vim para aqui. Como diz aqui que esta igreja é sagrada e que repele qualquer fantasma que se atreva a penetrá-la, a ela e nos seus domínios, neste caso, este campo verdejante. Então soube logo que este local era mesmo sagrado, pois não me perseguiram até aqui. E foi neste local que ouvi os vossos gritos. Pensei logo que algo se passava envolvendo os Duskull. Segundo descobri, todas as outras pessoas desta aldeia que não foram transformadas, foram capturadas por eles e enclausuradas numa caverna, nos limites da aldeia. Elas, infelizmente, não conseguiram chegar até aqui, a tempo. Embora estas pessoas tenham sido más, tenho de as devolver ao seu estado original até amanhã. Amanhã à noite, completar-se-á o ciclo de sete dias do cometa e, consequentemente, o ciclo dos dias de Jirachi. Pelo que também sei, Jirachi só pode realizar três desejos, em cada despertar. Um deles, infelizmente, foi realizado de forma incorrecta. Se não conseguir pedir os últimos dois desejos, para que os Duskull voltem ao normal e para que volte a haver água na minha aldeia, estará tudo acabado. Não sei mais o que fazer.
— Nós vamos ajudar-te naquilo que pudermos! — tenta animar Mariah muito fortemente.
— Claro! Daremos o nosso melhor para que consigas realizar os teus desejos! Afinal de contas, tens ao teu lado um futuro Mestre de Pokémon e uma Ex-Líder de Ginásio!
— Agradeço-vos muito!
— O que tens a fazer é encontrar o JIrachi e pedir-lhe os desejos.
— Nunca mais o vi, desde que aqui cheguei. Teremos de passar pela aldeia e subir até ao cume da montanha.
— Bom, deixa-me adivinhar. Para chegarmos à montanha, teremos de passar por todos os Duskull da aldeia.
— Muito provavelmente. Não sei, com exactidão, quantos Duskull há. E, além disso, teremos de libertar todos os outros habitantes.
— O tempo escasseia… — preocupava-se Mariah. — Já sei! Por acaso, não tens nenhum Pokémon que consiga passar por baixo da terra, não?
— Até tenho! Anda cá, Bidoof!
— Um Bidoof…
— Mas que ideia tens em mente, Mariah?
— É o seguinte: o Steven e tu caminharão por um túnel subterrâneo até ao local onde encontraste o JIrachi pela primeira vez, enquanto que eu irei fazer todos os possíveis para libertar os prisioneiros. Assim, conseguiremos usufruir bem todo o tempo que nos resta. Escusamos de ir todos a um sítio de cada vez.
— É uma boa ideia… Achas que consegues?
— Bidoof!
— Então, é melhor avançarmos o mais rápido possível. Dizes que estão num caverna, nos limites da cidade, certo?
— Sim, direcção a oeste. Consegues encontrá-la de imediato.
— Muito bem. Vou tentar aproximar-me sem ser notada.
E vai-se embora
— Bom, Bidoof, toca a cavar!
— Bidoof!
No caminho para a caverna,
Mariah andava com toda a cautela possível
— Só falta uma hora para o anoitecer. De noite, eles estarão em vantagem. Terei de ser a mais sorrateira possível.
Naquele instante, alguns Duskull
passam bastante pelo dali
— Eles devem trabalhar em equipa… Tenho de tentar arranjar um atalho…
Ao cair da noite, Mariah encontra-se
finalmente no local, enquanto que Susy
e Steven ainda estavam a atravessar o túnel
— Será que ainda falta muito?
— É difícil dizer. Sem observar o local de cima, é praticamente impossível obter a localização exacta.
Entretanto, no local escondido onde os
Duskull enclausuravam os habitantes
— Como calculei… Eles têm guardas… Acho que não consigo libertá-las sem os enfrentar… Mas não posso colocá-las em perigo…
No entanto, há um Duskull
que detecta Mariah e ela nota
— Raios! Encontrou-me!
Vários Duskull aparecem devido ao aviso
deste e as pessoas começam a ficar inquietas
— Já não pode ser doutra maneira. Beautifly, afasta-os com o teu Vento Prateado!
Vários Duskull são atingidos, mas
outros dois aparecem repentinamente e
contra-atacam com um ataque psíquico,
paralisando Mariah e Beautifly
— Maldição! Não me consigo mexer!
No subsolo, ambos têm a ideia
de fazer uma abertura no cimo, de forma a
verem em que local exactamente estão
— É ali, Steven! Mais uns metros e estamos lá! Será melhor continuarmos por debaixo da terra até nos aproximarmos da montanha e subimo-la o mais rápido que pudermos.
— Certo!
Na caverna
— Tenho de me conseguir livrar deste ataque…
Com um grande esforço,
Maria lança a pokébola de Butterfree
— Butterfree… Raio Psíquico!
Butterfree ataca todos os Duskull restantes,
deixando-os inconscientes
— Isso mesmo! Butterfree, Beautifly, rebentem com as grades da jaula! Raio Psíquico, Vento Prateado!
— Muito obrigado, minha menina! — agradecia o chefe da aldeia.
— Não tem de quê. Uns amigos meus estão a tentar resolver o caso dos Duskull. Venham comigo. Pode ser que ainda haja algum em movimento.
No local indicado, Steven e Susy
chegam a passo apressado
— Finalmente!
— Agora, só temos de encontrar o Jirachi e, depois, podes pedir-lhe os desejos.
— Vês aquilo lá em cima?
— Será que aquilo é…
— Sim, o Cometa Milenar. A sua passagem pela Terra está prestes a acabar.
Susy ajoelha-se, como fizera anteriormente,
e pede pelo aparecimento de Jirachi
— Jirachi, por favor, peço-te que apareças, uma vez mais, perante mim. Preciso de reparar o meu erro, o mais rápido possível.
Naquele instante, uma luz
aproxima-se de ambos
— Jirachi!
— Este é que é Jirachi?
— Jirachi, eu peço-te…
Naquele momento, vários Duskull
aparecem repentinamente
— Oh, não!
— Eu trato deles! Concentra-te no desejo! Pidgeotto, afasta-os com Rajada!
Todos os Duskull presentes são levados
pelo vento. No entanto, ao ser levado,
um deles agarra em Susy.
— Susy!
— Grr… Que posso fazer…
Naquele instante, Jirachi paraliza
todos os Duskull com o seu ataque psíquico
Com um forte golpe, todos os Duskull
são enviados para muito longe e Susy regressa ao solo
gentilmente
— Já vi demasiado sofrimento.
— Ele falou?
— Deve estar a usar telepatia.
— Percebi nos vossos corações que não são más pessoas. Que querem de mim.
— Jirachi, cometi um erro terrível. Da última vez que nos encontrámos, concedeste-me um desejo que não era desejo algum. Foram apenas palavras ditas da boca para fora. Por favor, peço-te, transforma todos os Duskull de volta em humanos.
— Não te ajudei anteriormente porque não sabia quem realmente eras. Quando te aproximaste deste mesmo sítio uma vez mais, vi no teu coração que eras realmente uma boa pessoa. Foi por essa mesma razão que decidi encontrar-me contigo novamente. Concederei o teu desejo.
Jirachi brilha e realiza o primeiro desejo
— Será que resultou?
— Creio que sim. Da última vez, Jirachi também brilhou desta forma.
Na cidade, todos os Duskull, incluindo
os que estavam inconscientes,
voltam a transformar-se em humanos.
— Pelos vistos, a Susy e o Steven tiveram sucesso — afirmava Mariah com um sorriso nos lábios.
Na montanha
— Rápido, Susy! Já mal vejo o cometa!
— Jirachi, o meu último desejo tem a ver com a minha aldeia natal. Já há vários meses que não chove e gostaria imenso que nos ajudasses a todos. As nossas reservas estão praticamente nas últimas. Por favor, faz com que tenhamos novamente água.
— Isso é um desejo que, infelizmente, não posso realizar. É-me impossível.
— Porque dizes isso, JIrachi?
— O poder dos elementos da Natureza vão para além do meu poder. Poderei, no entanto, tentar arrastar o maior número possível de nuvens de chuva intensa para a aldeia.
— Também ajudaria imenso!
— Deixa-me ver na tua memória, o local exacto da tua aldeia.
Jirachi toca na cabeça de Susy
e encontra o local correcto da aldeia
— Consegui encontrar a tua aldeia. Espero imenso que isto consiga trazer muita água para o teu povo.
— Agradeço-te do fundo do meu coração, Jirachi.
Jirachi brilha novamente, concedendo
o segundo desejo de Susy
— O meu sono milenar está mesmo iminente. Meus amigos, nunca pensei alguma vez vir a conhecer pessoas de tão bom coração. Quem sabe, não nos voltaremos a ver no futuro.
Jirachi cai no seu sono
profundo e desaparece
— Felizmente que tudo acabou em bem.
— Ei, vocês aí!
— Aquele é o…
— Que fizeste com o Jirachi? Onde é que ele está?
— É o mascarado de que falaste?
— Sim, é ele. Para chegar aqui tão rápido, ele era talvez um dos Duskull que aqui nos atacaram.
— Responde-me!
— O Jirachi voltou ao seu sono milenar. Agora, só voltará a acordar dentro de 1000 anos.
— Que idiota! Viste o que fizeste? Agora, não poderei concretizar o meu sonho! Ataca-a, Trapinch!
— Um Trapinch…
— Eu ajudo-te, Susy!
— Deixa, Steven. Embora tenha perdido com ele no passado, agora vou ganhar. Snubbull, escolho-te a ti!
— Um Snubbull…
— Pensas que podes derrotar-me? Ataca!
— Snubbull, Placagem!
— Já chega! — ouvia-se um voz ao longe.
Todos olham para trás e vêm
Mariah juntamente com várias pessoas
— Parem de combater! Isso agora já não adianta de nada!
— Engana-se, velhote! Graças a ela, não pude concretizar o meu desejo!
— A Susy tinha um motivo muito forte.
— Que sabe você?
— O suficiente para saber que não és boa rés. Além do mais, foste tu que atacaste primeiro.
— Cale a boca! Trapinch, ataca-os a todos com Tempestade de Areia!
Uma tempestade de areia envolve
todo o terreno
— Estou a ver que… só à força… Beautifly, Rajada!
— Que idiota! Achas mesmo que uma mera rajada irá impedir o ataque do Trapinch?
— Então, põe os olhos nisto. Beautifly, redirecciona o vento de baixo para cima!
Ao redireccionar o vento de baixo para cima,
Beautifly cria um tornado, fazendo com que as
partículas de areia se juntassem às paredes do tornado
— Impossível!
— As pessoas de mau coração nunca ganham. Beautifly, lança o ataque ao Trapinch!
Devido à força do vento,
Trapinch e o seu treinador são
projectados para longe
Depois do ocorrido, alguém informa a agente Jenny
e, quando esta chega ao local,
repara que o suposto atacante era um ladrão
que já andava a ser perseguido à muito
— Agradeço-vos por o terem apanhado. A partir de agora, ficará entregue às mãos da polícia.
E leva-o preso
— Bom, como o assunto já está resolvido, temos de ir andando.
— Menino Steven, por favor, fique mais um pouco com a sua amiga Mariah — tenta persuadir o chefe da aldeia. — Queremos muito agradecer por o que fizeram por nós.
— Quanto a isso… — hesita Susy. — Se não fosse por minha culpa…
— Ora essa! Não tem nada de pedir desculpas nem de se culpabilizar. A menina Mariah contou-nos todo o sucedido. Compreendemos tudo o que o correu.
Depois de uma longa conversa, todos se banqueteiam numa enorme festa e divertem-se durante quase toda a noite. No dia seguinte, Mariah e Steven despedem-se de todos e seguem o seu caminho.
Próximo Capítulo: Plano de Captura!
Nota
Bom, pessoal, isto encerra o conjunto de capítulos da 1ª temporada. Para quem me acompanha, gostaria muito de saber a vossa opinião sobre este especial. Os vossos comentários seriam bastante apreciados por mim. Na minha opinião, gostei imenso de fazer este especial. Não queria nada saber que estaria a fazer esta fanfic para nada. Um dos principais motivos pelo qual a escrevo, é porque gosto bastante de escrever e ler. Agradecia imenso as vossas opiniões.
Muito bom este episódio especial 🙂
Continua o bom trabalho e terás sempre seguidores da tua fanfic 😀
Agradeço muitíssimo pelo comentário. Já há muito que não recebia um. 🙂
O problema é que, como muitas poucas vezes recebo comentários, fico sempre naquela. Será que alguém lê?
São os comentários que fazem com que o escritor tenha “ganas” de continuar com o seu trabalho.
Estou mesmo grato pela leitura! 🙂
Este especial foi dos melhores capitulos que escreveste. Gostava de se possivel que fosse adicionada uma terceira personagem a historia que desse para destablizar um pouco o grupo para que desse mais clima a historia.
É verdade, de certo, mas isso vai acontecer um pouco lá mais há frente. Já tenho os capítulos bem estruturados na minha cabeça.
Muito obrigado pelo comentário! 🙂
Isso é verdade. No entanto, isso vai acontecer um pouco mais à frente. Já tenhos os capítulos bem estruturados na cabeça.
Muito obrigado pelo comentário! 🙂